quinta-feira, 30 de junho de 2016

As coisas nem sempre correm como querermos


Ontem o dia não correu como eu tinha planeado, muito menos como eu queria. A ideia era fazer praia em Figueira da Foz [esperava um dia de sol em grande] e seguir para Arouca para dormir lá.
O que realmente aconteceu: cheguei a Figueira da Foz e o sol estava coberto por nuvens e o vento a soprar forte - praia esquece-. Segui o percurso para Arouca, na tentativa de encontrar um local para dormir, como fomos bastante cedo fomos á descoberta dos Passadiços de Paiva que iriamos fazer na manhã seguinte. Os passadiços podem ser muito lindos, mas pelo que vi tem escadas até dizer chega e eu tenho quase a certeza que não vou aguentar se não treinar um bocadinho antes [eu conheço-me e sei que já não faço exercício á bastante tempo]. Depois de ver os passadiços por onde tínhamos de entrar, voltamos á cidade: só tinha um hotel o resto era tudo quintas rurais. O Hotel caríssimo e não era nada de especial. Já estávamos desanimados do dia em Figueira da Foz, depois o hotel, depois os passadiços que tínhamos que andar muito. Decisão: vamos embora para a nossa humilde casa. 
Se fiquei triste? Claro, queria passar a noite com o meu namorado porque e sempre diferente estarmos só os dois num hotel. Mas, se não ficámos é porque não tínhamos de ficar, as coisas quando acontecem é porque tem de ser. Se devemos nos conformar? Com a situação em concreto sim, e depois lutar por arranjar uma solução cem vezes melhor.
Estou numa fase da minha vida, que prefiro não me chatear com nada, nem estar a pensar naquilo muitas vezes. Aconteceu desta forma tudo bem. Oportunidades [melhores talvez] irão aparecer. Tudo acontece por uma razão. Aceitar é a melhor forma de doer menos. Eu aceito isto, e irei procurar outras coisas melhores para fazer com o meu namorado.

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